segunda-feira, 29 de junho de 2015

I Conferência Municipal de Comunicação do Jaboatão dos Guararapes


A Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes, através da Secretaria Executiva de Comunicação Social e Democratização Digital, está realizando a I Conferência Municipal de Comunicação, nos próximos dias 02 e 03 de julho (quinta e sexta que vem), na Faculdade Guararapes (conforme o convite acima).


A referida conferência irá iniciar discussões sobre a Política Municipal de Comunicação Social e eleger o Conselho Municipal de Comunicação (o primeiro do nordeste e um dos primeiros do Brasil). O Conselho Municipal de Comunicação terá representação das Rádios Comunitárias, das Rádios Difusoras, Rádios Comerciais, blogs, jornais/impressos e em sua composição está também, assegurada uma vaga para instituições da área acadêmica.

terça-feira, 19 de maio de 2015

A Abraço-PE visitou a Secretaria Especial de Imprensa do Governo do Estado de Pernambuco,



Flávio Marques (Coordenador Executivo da Abraço-PE) visitou na tarde de terça-feira (19-05-15) a Secretaria Especial de Imprensa do Governo do Estado de Pernambuco, conheceu toda a estrutura, o trabalho desenvolvido e a equipe como o grande locutor Manuel de Carvalho mais conhecido como Neneo de Carvalho, (foto acima com: Flávio Marques, Ruy Sarinho, John Bigu e Neneo de Carvalho) 


Reunido com Ruy Sarinho (Gerente da Rádio SEI) vários assuntos surgiram já que o mesmo é um apaixonado por rádio desde menino, ai você pode imaginar quanto saudosismo veio à tona, mas assuntos como a atual conjuntura econômica e politica além de futuras parcerias com as Rádios Comunitária do nosso Estado também foram debatidos. 

Por John Bigu
Fotos: Manuela Leite

sexta-feira, 8 de maio de 2015

lll Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

A Abraço PE esteve presente na coletiva de imprensa do lll Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica a convite da IFPE (Instituto Federal de Pernambuco). 
O lll Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica acontecerá entre os dias 26 e 29 de maio de 2015 no Centro de Convenções. Até o momento, o evento já conta com 15 mil inscritos, entre estudantes, pesquisadores, professores, empreendedores e militantes de movimento sociais do Brasil e do mundo. Com o objetivo de construir propostas para a Plataforma Mundial de Educação, a edição 2015 do Fórum colocará em pauta os temas Diversidade, Cidadania e Inovação, e contará com a participação de personalidades públicas atuantes no cenário político e acadêmico de países como Cuba, Uruguai, Colômbia, Itália, Espanha, Canadá, Inglaterra, entre outros.
A grade de programação contará com quatro grandes conferências, 25 palestras, 52 mesas redondas, 102 oficinas, 24 lançamentos de livros, além de 100 atividades culturais, entre apresentações musicais, encenações teatrais, exibição de filmes e exposições. O evento também inclui feiras de Gastronomia e Economia Solidária, além de uma Mostra de Inovação Tecnológica com a exposição de 52 trabalhos. Tudo isso totalmente de graça e aberto ao público. As inscrições podem ser feitas através do site: http://ww.fmept.org. AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS interessadas em cobrir o evento deve fazer seu credenciamento no site:http://www.fmept.org/pt/?page_id=3223

John Bigu

quinta-feira, 19 de março de 2015

Perseguição: A criminalização das rádios comunitárias por filiação partidária


Os técnicos do Ministério das Comunicações encontraram uma nova forma de “criminalizar” as rádios comunitárias em busca de autorização e as que buscam a renovação da outorga: estão buscando nos TRE e TSE informações sobre filiação partidária dos dirigentes das entidades das emissoras. Se encontram o nome de algum dos dirigentes da rádio, tá perdido! É arquivamento na hora!
Senão, vejamos:
O negociado e aprovado no Congresso Nacional
Não é novo o modo dos “técnicos” do Ministério das Comunicações – MC interpretarem a legislação da radiodifusão comunitária. Participei ativamente da negociação para a aprovação da Lei 9612/98 na Câmara dos Deputados nos anos de 96/97. Foi dificílima a discussão. Nossa proposta previa até 300 w de potência e a proposta do Governo FHC era de raio de 01 quilômetro. Trocamos os 300w por 25w sem a limitação de 01km. Aceitamos a negociação tendo-a como lei mínima, apenas para criar o serviço de radiodifusão comunitária e as comunidades pudessem sair da ilegalidade imposta pelo governo.
A Lei foi aprovada e sancionada em fevereiro de 1998.

O Raio de 01 km
Pois bem, tal não foi a nossa surpresa quando os “técnicos” do MC recuperaram o tal de raio de 01 km na regulamentação da lei. E esse raio de 01 km proporcionou várias das dificuldades enfrentadas pelas rádios comunitárias atualmente. Foi baseado nessa regulamentação traiçoeira, já que nós havíamos derrubado esse raio no Congresso Nacional, que o governo passou a regular tudo que diz respeito às rádios comunitárias, causando transtornos de choques de frequências e criação de sombras de sinal para grande parte dos territórios abrangidos pelas emissoras. Um iluminado do MC determinou, como a abrangência de uma emissora era de 01 km, o governo poderia habilitar emissoras a cada 04 quilômetros. A proposta do movimento era criar emissoras municipais para promover a produção cultural, artística e jornalística local. Por isso conseguimos garantir na lei que nas localidades onde tivessem mais de uma entidade interessada, a que tivesse mais representatividade é que receberia a autorização. E essa representatividade deveria ser de acordo com o numero de associados/filiados e que seria obrigatória a junção em caso de empate nesse quesito.

A representatividade
Pois os “técnicos” não acharam outra interpretação para representatividade? Determinaram que as entidades teriam que fazer “abaixo assinado” para apresentarem uma “lista de apoiadores” e não apresentarem a relação de seus associados.
E… quem saiu ganhando com essa interpretação? Os que não queriam entidades democráticas e representativas. Os que tinham facilidade de colocarem os formulários na entrada das atividades e seus fiéis assinarem. Os que podiam contratar offices boys para coletar assinaturas nas ruas e assim por diante.
Com isso, por mais associados que a entidade tenha não tem a representatividade de uma microempresa disfarçada de entidade sem fins lucrativos que tenha uma “lista de apoiadores” com maior número de assinaturas.

A subordinação
Acabou? Ainda não.
Acharam outra forma de perseguir as rádios comunitárias apenas com a “interpretação” da Lei. Agora sobre a sua subordinação a terceiros.
O Movimento conseguiu incluir na lei o artigo 11, para tentar limitar apropriação das emissoras pelas instituições já constituídas, pois a intenção era que fossem concedidas autorizações para entidades criadas para o fim específico de radiodifusão comunitária. Não foi possível manter esse texto na lei e atualmente nós temos rádios comunitárias funcionando como departamentos de uma associação de moradores, uma ong, uma fundação qualquer, completamente vinculadas e submetidas  à coordenação de outra entidade. Isso vai contra o artigo 11 da Lei 9612/98.
Mas, os “técnicos” responsáveis pelas “notas técnicas” do MC encontraram outra interpretação. A de que nenhum dos dirigentes da entidade da radio comunitária pode ter uma filiação partidária. Ou seja, a simples filiação ao partido de um dirigente da entidade já caracteriza “vinculação e submissão à gerência do partido”.

Agora vejam o que diz o artigo 11:
“Art. 11 A entidade detentora de autorização para execução do Serviço de Radiodifusão Comunitária não poderá estabelecer ou manter vínculos que a subordinem ou a sujeitem à gerência, à administração, ao domínio, ao comando ou à orientação de qualquer outra entidade, mediante compromissos ou relações financeiras, religiosas, familiares, político-partidárias ou comerciais.”

Agora a definição do serviço:
“Art. 1º Denomina-se Serviço de Radiodifusão Comunitária a radiodifusão sonora, em frequência modulada, operada em baixa potência e cobertura restrita, outorgada a fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, com sede na localidade de prestação do serviço.
  • 1º Entende-se por baixa potência o serviço de radiodifusão prestado a comunidade, com potência limitada a um máximo de 25 watts ERP e altura do sistema irradiante não superior a trinta metros.
  • 2º Entende-se por cobertura restrita aquela destinada ao atendimento de determinada comunidade de um bairro e/ou vila.”

Agora vejam a pérola da interpretação política dos “técnicos” do MC:
“I – As Rádios Comunitárias foram criadas com o intuito de assegurar à população os direitos de comunicação, de expressão e de acesso à informação, da forma mais abrangente e isenta possível. Nesse sentido a Lei 9.612/98, determinou que esse serviço fosse prestado por Assoc. ou Fundações s/ fins lucrativos, apartidárias e livres de qualquer tipo de proselitismo ou sectarismo, Não apenas isso, a Lei buscou também impedir que entidades de caracter partidário, religioso ou de outro modo incompatível com as finalidades do serviços, viessem de modo indireto, a controlar uma rádio comunitária , por meio de influência aberta ou velada exercida sobre a assoc.autorizada. Compreende-se a partir daí, que o vinculo é mácula processual das mais graves, visto que a matéria afeta a própria legitimidade da requerente pleitear a outorga. Vê-se portanto que ao contrário do que diz a recorrente, não está a discutir a possibilidade ou não de a entidade praticar proselitismo caso venha a ser autorizada, mas sim os pressupostos da legitimidade da associação para concorrer ao certame. Em outras palavras trata-se de saber se a entidade tem ou não o direito de participar da seleção pública. por óbvio é impossivel apreciar a adequação da programação de uma entidade que ainda não está outorgada.
II – O vínculo se estabelece de duas maneiras: pode ocorrer por meio de instrumentos formais que submetam a entidade à administração ou à ingerência de outra; ou por forma menos ofensiva quando uma entidade detem o poder de influenciar a outra, exercendo comando, domínio ou orientação, neste caso a vinculação costuma ser detectada pela análise das circunstâncias que envolvem o relacionamento entre a subordinante e a subordinada.
III – neste sentido as fortes evidencias de que esta assoc. mentém vinculos políticos partidários permite concluir com segurança que a requerente não tem legitimidade para participar do certame. Isso não só pela filiação partidária mas também pela candidatura a cargos eletivos e participação direta em órgãos partidários, e essas posições são incompatíveis com a direção de uma rádio comunitária, ferindo o artigo 11 da Lei 9.612/98.
IV – Por fim, salienta-se que em momento algum o direito a livre associação foi obstruído pela ação do Poder Público, pois a entidade não foi impedida de continuar funcionando. Compete ao poder concedente zelar pela outorga dos serviços de radiodifusão de acordo com a lei, portanto esta assoc. não está apta a participar do certame por manter vinculo que a subordina à orientação político-partidária.
Diante do exposto a coord. geral de radiodifusão comunitaria posiciona-se pelo não acatamento do recurso administrativo e os auto devem ser arquivados, restando a requerente aguardar novo aviso de habilitação.”
Diante dessa situação a Direção Executiva da Abraço Nacional vem de público denunciar mais essa forma de perseguição às rádios comunitárias pleiteantes de autorização e em processo de renovação de outorga, exigindo que o Ministro das Comunicações Ricardo Berzoini reveja mais essa forma de criminalizar as rádios comunitárias envolvidas na luta pela democratização da comunicação e do país.

José Luiz do Nascimento Sóter
Coordenador Executivo da Abraço Nacional

Abraço reinicia diálogo sobre radiodifusão comunitária com Ministério das Comunicações


A Abraço Nacional (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) reiniciou diálogo com o Ministério das Comunicações para o fortalecimento do setor no Brasil. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 14 de março, representantes da entidade em todo o país estiveram em Brasília para definir ações para o ano de 2015.  Na tarde de segunda-feira (16/3), os comunicadores entregaram ao ministro das comunicações, Ricardo Berzoni, uma pauta de reivindicações a favor das rádios comunitárias.
No documento, a Abraço, que está presente em todo o território nacional, ressaltou sua história de luta pela democratização dos meios de comunicações no Brasil. A associação criada em 1996 para organizar o movimento pela regulação do serviço de radiodifusão comunitária, participou ativamente de notáveis ações pela liberdade de expressão e direito à informação.
O coordenador executivo da Abraço, José Sóter, espera que o ministro Ricardo Berzoni convoque a entidade para um diálogo em prol do fortalecimento e o avanço da radiodifusão comunitária. “O mote do ministro Riardo Berzoni é o reestabelecimento de diálogo para ouvir a sociedade. Como a Abraço é a principal representante das rádios comunitárias, esperamos ser chamados para conversar sobre os pontos básicos do serviço, nesta relação com o Governo Federal. Principalmente a partir do acordo que foi firmado pelo governo Lula e pela carta de intenções  da candidata Dilma no processo eleitoral da sua reeleição. A expectativa é que ao tomar conhecimento desta movimentação das rádios comunitárias através da Abraço, o ministro nos convoque para uma conversa”, afirmou Sóter.
A entidade se colocou à disposição do ministério para fortalecer o diálogo necessário para atender as demandas da radiodifusão comunitária e lembrou ao ministro, dois importantes momentos da sua história: o acordo assinado pelo Governo Lula, após massiva participação das rádios comunitárias na 1ª CONFECOM; e a Carta de Apoio Institucional da entidade à candidatura da Presidente Dilma Rousseff, solicitando que sejam vistos como ponto de partida para uma construção republicana.
A Abraço participou de várias lutas que a credenciaram como a principal representante das rádios comunitárias, mesmo com o governo, nesse período, tendo dificultado a sobrevivência das emissoras o máximo possível.

Veja abaixo, a participação ativa da Abraço Nacional em algumas conquistas, ao longo de 18 anos:
– da aprovação da Lei 9612/98;
– da  organização das Abraços estaduais;
– da disseminação do direito ao serviço em todo o pais;
– da rearticulação do FNDC;
– da digitalização da TV;
– da implantação da radiodifusão publica (EBC, TV Brasil…);
– do debate da digitalização do rádio;
– da realização da I Confecom;
– da luta pela democratização da comunicação;
– pela universalização da Banda Larga;
– pela recriação da Telebrás;
– pela inclusão das rádios comunitárias como provedoras comunitárias de internet;
– da criação dos canais comunitários na TV a cabo;
– da criação dos pontos de cultura;
– da regionalização da produção cultural, artística e jornalística;
– pela reformulação da lei 9612/98 atendendo as necessidades do fortalecimento das rádios comunitárias;
– pela criação de um fundo para o desenvolvimento da radiodifusão comunitária;
– pela aplicação do artigo 20 da Lei 9612/98;
– pela interlocução permanente com o governo na defesa dos interesses das rádios comunitárias;
– pela eleição e reeleição do Presidente Lula;
– pela eleição e reeleição da presidente Dilma.

Bruno Caetano
Da Redação

Ministério das Comunicações avalia desburocratização de outorgas.

Grupo de trabalho irá estudar formas para acelerar os processos de outorgas e demais processos
Brasília, 17/3/2015 - O Ministério das Comunicações irá simplificar os processos de radiodifusão. Nesta terça-feira (17), foi publicada portaria assinada pelo ministro Ricardo Berzoini que cria um grupo de trabalho para estudar medidas que permitam a desburocratização dos procedimentos.
O Grupo de Trabalho de Desburocratização e Simplificação dos Processos de Outorga e Pós-Outorga de Serviços de Radiodifusão (GTDS) irá propor alterações em instrumentos normativos e sugerir a revisão de fluxos.
"É inadmissível que os processos demorem tanto", afirmou o ministro. O órgão também poderá estabelecer mecanismos de consulta à sociedade para colher propostas e subsídios que ajudem na desburocratização. O GT vai avaliar ainda um tratamento simplificado para as comunitárias e comerciais de pequeno porte.
O grupo de trabalho deverá concluir suas atividades em novembro de 2015.

terça-feira, 10 de março de 2015

O 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC)


2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC) será realizado nos dias 10, 11 e 12 de abril, no Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte (MG). O evento reunirá militantes de movimentos sociais, sindicais, estudantes, ativistas e cidadãos/cidadãs interessados/as no direito à comunicação. A data e o local escolhidos colocam o encontro no calendário de eventos da Semana Estadual pela Liberdade de Expressão, pela Democratização dos Meios de Comunicação e pelo Direito à Informação, instituída pela Lei Estadual 20.818/13.
Além de discutir temas importantes sob a perspectiva da comunicação como direito humano, o encontro visa, essencialmente, estabelecer redes e fortalecer os mais diversos movimentos em prol da comunicação, objetivando potencializar o espectro de ação dos diversos atores e a capacidade de intervir na formulação de políticas públicas.
Programação
Sexta-feira, 10 de abril
16 horas
 (Concentração) – Ato político-cultural no centro de Belo Horizonte (MG) 
Sábado, 11 de abril 
9 horas – Ato Político de Abertura 10h/12h – O cenário internacional e os dilemas do Brasil para enfrentar a regulação Democrática para garantir a liberdade de expressão
12h /13h30 – Almoço
13h30 /15h30 - A luta por uma comunicação mais democrática na América Latina
15h30 /16h – Intervalo
16h - 18h - Atividades autogestionadas
18h - 19h30 - Jantar
19h30 horas – Internet, um direito fundamental
Domingo, 12 de abril 
9h – Atividades autogestionadas 
11h/13h30 – Projeto de Lei da Mídia Democrática e estratégias de lutas
13h30 /14h30 – Almoço
14h30 – Ato de encerramento 

Data do evento

10/04/2015 - 12/04/2015 às 00:00

Local do evento

Instituto Metodista Izabela Hendrix
Rua da Bahia, 2020
Lourdes, Belo Horizonte - Minas Gerais

ENeDC reunirá centenas no Recife. Confira a programação


Coronelismo eletrônico, comunicação de povos tradicionais e cineclubismo. Esses são apenas alguns temas das mais de 20 atividades autogestionadas que irão acontecer pela manhã, fora as palestras que acontecerão à tarde.
Cada atividade possui uma proposta e um formato diferente, havendo oficinas, rodas de diálogo, relatos de experiências e apresentação de artigos científicos. O ENeDC acontecerá na Universidade Católica de Pernambuco e tem como realizadores, além da própria Unicap, o Centro de Cultura Luiz Freire, o Fopecom e o comitê estadual do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
O Encontro pode ser considerado um evento preparatório para o II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, que irá acontecer em Belo Horizonte, entre os dias 10 e 12 de abril.  As inscrições já estão fechadas e as quase mil pessoas que se inscreveram precisam chegar com antecedência ao local da atividade ou mesa de debates para realizar o cadastro no evento. Todas as atividades autogestionadas serão ministradas ou apresentadas por entidades, coletivos ou pessoas que mandaram propostas que se alinham à proposta do evento de fomentar o debate sobre o direito à comunicação.
Além dessas atividades, as mesas de debate irão trazer figuras importantes da academia e da militância pela democratização da comunicação. Na quinta-feira (12), estarão na mesa de abertura Rosane Bertoti, do Fórum Nacional da Democratização da Comunicação (FNDC), Cesar Bolaño, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Luciana Santos, deputada do PCdoB e Octávio Pieranti, Secretário Substituto de Serviços de Comunicação Eletrônica. Na sexta-feira, duas mesas irão acontecer pela tarde, “Os desafios para o direito à comunicação na era digital”, com Othon Jambeiro, da UFBA e H.D. Mabuse, do C.E.S.A.R. , e “A mídia pública, independente e comunitária no Nordeste”, mediada por Iano Flávio, da Universitária FM de Natal, com Paulo Rogério, da Mídia Étnica, Pedro iliveira, do Coletivo Nigéria e Rita Freire, da Empresa Brasileira de Comunicação, finalizando o dia com um ato público, apoiado pelo Som na Rural. No último dia, “O Nordeste, liberdade de expressão e regulação da comunicação” irá reunir , Gustavo Santos, da Unicap, e João Bosco, do Ministério Público Federal de Pernambuco. Todas as mesas contarão com transmissão streaming ao vivo pela internet.
Ainda como parte do ENeDC, o Som na Rural marcará presença na noite da sexta-feira, 13 de março. Para defender a regulação da radiodifusão e o fortalecimento do sistema público de comunicação em todos os estados do Nordeste, se apresentarão artistas como Lu Rabelo, Coco de Toré Pandeiro do Mestre e DJ Dolores. Esse momento, festivo e aberto, promete reunir centenas de pessoas em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco a partir das 19h.
Fonte: OmbudsPE
Você pode ver a programação completa do evento neste link

Radio Comunitária Ponte FM 98.5 Filiada a Abraco

Uma noite muito especial para a rádio Ponte FM -no bairro de Ponte dos Carvalhos - CABO - PE - 16 anos de luta, trabalho e muito sucesso da comunitária filiada a ABRAÇO - PE, MILHARES de pessoas foram na noite sábado 07 de março, brindar esses 16 anos de alegria e muita LUTA - receba Carlos Cunha e toda sua equipe nosso abraço de amigo e companheirismo em NOME DA ABRAÇO ESTADUAL E NACIONAL...








Ex-servidores da Anatel são acusados na justiça de proteger rádios clandestinas.

Informação: TELA VIVA - 04/03/2015
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) ajuizou ação civil pública de improbidade administrativa contra três ex-servidores da Anatel acusados de montar um esquema de "proteção" a rádios irregulares. Segundo o MPF, os réus cobravam o pagamento mensal de propina para garantir que as emissoras não sofressem fiscalização da autarquia. O esquema funcionava há mais de uma década.
Um dos envolvidos, que na época ainda trabalhava na Anatel, era responsável por levantar, no sistema da agência, a lista de rádios clandestinas que seriam fiscalizadas. De posse dessa relação, os outros dois acusados avisavam às emissoras "protegidas" para que estivessem fora do ar no momento da averiguação. O serviço era feito por meio de uma empresa de consultoria de propriedade de um deles.
Para cooptar novos "clientes" para o esquema, os réus simulavam fiscalizações oficiais da Anatel nas rádios irregulares, com documentos similares aos emitidos pela autarquia. A simulação tinha o objetivo de intimidar os proprietários das emissoras, coagindo-os a contratar as medidas de "proteção". Assim, os acusados aproveitavam a situação de vulnerabilidade em que a falsa fiscalização colocava as vítimas para oferecer seus serviços em troca de propina.
Além do dinheiro recebido mensalmente, depoimentos de testemunhas indicam que os envolvidos chegaram a embolsar R$ 20 mil para garantir o funcionamento de uma rádio não regulamentada perante a Anatel. Eles também teriam recebido R$ 2 mil para facilitar o restabelecimento de outra emissora. As movimentações financeiras dos réus indicam valores superiores aos declarados ao Fisco e diversas transferências entre si e envolvendo familiares.
O MPF pleiteia a perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos acusados e o pagamento de multa civil de até três vezes esse montante, além do ressarcimento dos prejuízos causados ao erário e a compensação por danos morais difusos. Para garantir essas medidas, a ação pede, em caráter liminar, que seja determinada a indisponibilidade dos bens dos réus, no valor de R$ 200 mil para cada um. O pedido visa a evitar que eles transfiram seus bens para terceiros, inviabilizando a reversão do enriquecimento ilícito e do dano aos cofres públicos.
No processo, o MPF também requer que os envolvido s sejam proibidos de contratar com o poder público por dez anos e que tenham os direitos políticos suspensos por oito a dez anos. O MPF pede ainda a cassação da aposentadoria de um dos réus. Os acusados também respondem a ação penal ajuizada pelo MPF em 2013 pelos crimes de corrupção passiva e ativa, usurpação de função pública e falsidade ideológica.

Fonte: Site www.sulradio.com.br